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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Entrevista Coletiva com Camilo Aggio
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 Entrevista Coletiva com Camilo Aggio

Outro Exemplo de Reportagem
Por Daniela Viana e Rosiene Lima



Clique na imagem para ver a reportagem completa
Crônica


Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Lendo esse texto, você conhecerá as principais características da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos.


Publicada em jornal ou revista onde é publicada, destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos.
A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.
O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia a dia comuns nas grandes cidades.
(Fonte: htpp:www.educacao.uol.com.br)
Exemplo de Crônica

PRESIDENTE OU PRESIDENTA?
>> Albir José Inácio da Silva


Ainda nos nossos ouvidos os ecos da campanha eleitoral que chafurdou no fundamentalismo e no preconceito. Frases de efeito foram repetidas milhares de vezes como se ditas a retardados mentais que supostamente votariam por mero induzimento, incapazes que são de raciocinar. Isso, é claro, não agrada a ninguém.

Mas o fato é que hoje temos presidente eleita. Em todas as disputas há vencidos e vencedores, satisfeitos e insatisfeitos. Ideologias partidárias de lado, uma mulher acordou presidente (ou presidenta – vamos ver o que vai pegar) do país. Setenta por cento dos brasileiros votaram em mulheres no primeiro turno e agora confirmou-se essa tendência com a eleição de uma mulher presidente - presidente de homens e mulheres. Sem traumas, com as instituições funcionando e os perdedores reconhecendo a legitimidade do processo eleitoral. Se há preconceito, é velado. Publicamente ninguém ousou dizer que mulher não era capaz de concorrer ou de governar. Se disse, foi envergonhado, olhando para os lados a ver se não lhe ouviam as bobagens. Isso é um avanço, não se pode negar. É um marco memorável na história republicana deste país. Principalmente se lembrarmos que há cem anos as mulheres nem sequer votavam. 

Ninguém faz bom ou mau governo por ser mulher, assim como não se dirá que é bom ou ruim o atual presidente por ter sido operário. Assim também como o grande feito de Nélson Mandela não foi ter sido o primeiro presidente negro da África do Sul, e sim ter unificado aquele país.

A presidente eleita diz, parafraseando o atual presidente, que não pode errar porque as mulheres ficarão desacreditadas. Mas isso é retórica, não é possível não errar. Não se erra por ser mulher, operário ou negro. Erra-se por ser humano. E não há nada de errado em errar, por paradoxal que possa parecer. Que ela erre, que acerte, que corrija, que aprenda, que insista. Que seja humana e competente e entre para a história por suas realizações. Que seja apenas uma curiosidade na sua biografia o fato de ter sido a primeira presidente eleita.

Há muito a ser feito, mas hoje sabemos que todos somos capazes e consequentemente responsáveis. Operários e intelectuais, de todas as raças e da mistura dessas raças, homens e mulheres, por ação ou omissão, estamos assumindo, todos os dias, querendo ou não, o papel de escrever nossa própria história, ou o ônus de permitir que a escrevam por nós. Lembremo-nos: não existe poder não exercido. Exercemos ou delegamos, com ou sem consciência disso. Sejamos presidentes ou cidadãos.

(Fonte: htpp:www.crondia.blogspot.com)
Charge


Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-loburlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon(ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores.

(Fonte: htpp:www.wikipedia.org/charge)

Exemplo 1:




Exemplo 2:
:www.acharge.com.br)

:www.acharge.com.br)
Exemplo 3.

( FONTE: http:www.acharge.com.br)
Outro Exemplo de Entrevista 

Uma entrevista com o estudante Luiz Pedro Passos do segundo semestre de jornalismo da UESB, sobre como foi passar na Universidade e os desafios que enfrenta para freqüenta-la.
Por Daniela Viana e Rosiene Lima



1->Qual foi a sua reação ao receber a notícia que foi aprovado  no vestibular?

Luiz Pedro - Foi uma mistura de sentimentos não sei se eu gritava ou se chorava, mas, a primeira coisa que ei fiz foi realmente agradecer a Deus, porque eu acho que era um sonho que estava começando a se realizar, eu acho não, tenho a certeza era um sonho que estava começando a se realizar em minha vida.

2->E seus pais, familiares e amigos, o que acharam?

Luiz Pedro  -Na  hora minha mãe não estava em casa, depois que eu vi o resultado na tela do computador,eu em seguida liguei para minha irmã , comunicando-a,que também ficou muito feliz,e depois minha mãe chegou em casa contei a ela ,ai ela me abraçou a gente chorou, porque é um ensino superior entende, significado muito importante.

3->Passei no vestibular.  O momento de comemoração começa a passar e vem os primeiros  questionamentos sobre as mudanças que deverão ocorrer em sua vida. Como você teve  encarar esses novos momentos de escolha?

Luiz Pedro ->Confesso que eu fiquei um pouco preocupado, porque seria uma mudança completa na minha vida,eu estava trabalhando em dois turnos,havia uma proposta de trabalho,uma proposta de salário bacana que acabou ganhando novo contorno por conta da aprovação no vestibular,então a partir daí eu tive que repensar em como seria meus horários,em questão de trabalho,aqui na universidade,a minha vida íntima,tudo mudou.

4->Qual foi a sua primeira escolha a fazer dentro desta perspectiva de mudança de vida?

Luiz Pedro -> Foi optar trabalho ou universidade, porque com certeza um iria acabar atrapalhar o outro, mas quando eu comecei a estudar aqui, não que tudo seja fácil, não que a gente consegue tudo facilmente, não é isso, mas eu percebi que eu poderia conciliar a duas coisas, até agora eu estou percebendo isso não sei até quando vai durar, estudar de manhã e trabalhar a tarde e se está atrapalhando eu acho que está atrapalhando mais o emprego do que a minha vida acadêmica.

5->Porque você escolheu residir fora da cidade onde está situada a sua universidade?

Luiz Pedro ->Porque como te disse, já tinha uma vida na minha cidade, tinha um trabalho lá e eu não queria mudar drasticamente para Vitória da Conquista que seria uma nova rotina, seria novo grupo de amizades, terem que arrumar outro emprego e eu não queria, fazer isso. Porque eu já tinha tudo lá em Itambé, e eu quero continuar em Itambé, porque eu acho que tudo que eu aprender aqui vou poder colocar em prática lá.

6-> Nesse sentido, você enfrenta alguma dificuldade?

Luiz Pedro ->Assim, o que acontece, a prefeitura de lá não dispõe de ônibus para os universitários, se coloca pela noite, pela manhã e a tarde as pessoas devem pegar ou vão de ônibus ou vem de van que é o que eu faço, então é bem complicado nesse sentido,é um investimento que a gente faz hoje,por mês eu invisto R$ 240,00 no mínimo na minha formação,tenho uma ajuda de custo da UESB que é de R$100,00 que seria para o vale transporte que mesmo assim são R$140,00,e ainda tem a alimentação,as apostilas e tudo isso vai para uns R$300,00 ou mais.

7->Se tivesse a oportunidade de residir em Vitória da Conquista você viria?

Luiz Pedro ->Eu ainda não sonho com isso não, sinceramente não.

8->Qual o comportamento do governo municipal em relação aos universitários. Existe em certo auxílio?

Luiz Pedro ->Foi o que falei,não tem,tem a noite esse ônibus, mas mesmo assim os estudantes têm que pagar R$80,00 para poder fazer a faculdade, enquanto os que estudam pela manhã ou à tarde não têm esse auxílio.

9->Você sente que falta apoio, que o governo é omisso em relação a isso?

Luiz Pedro ->O governo municipal, estadual ou federal escolhe prioridades, o que eu noto é que parece que o ensino superior não é uma prioridade, mas eu ainda tenho esperança que essa visão ainda vai mudar.

10->O que você é capaz de fazer para conseguir realizar os seus sonhos?

Luiz Pedro ->Para conseguir realizar meus sonhos, especialmente meu sonho de ser jornalista, tudo do ponto de vista positivo.

11->Viagem todos os dias. Como é a galera dentro do ônibus?

Luiz Pedro ->Não tem nem como falar, porque são pessoas diferentes todos os dias, não há assim um grupo de estudantes, às vezes é o senhor é a senhora que vem para Conquista fazer compras, aquela mãe que vem trazer o filho para passar no centro médico, então não são as mesmas pessoas, são pessoas diferentes.

12->Têm alguma história interessante para contar que aconteceram nessas viagens?

Luiz Pedro ->Nenhuma, porque eu passo a viagem toda dormindo, porque é cansativo.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Carta ao Leitor


Você já observou que nos jornais e revistas há um espaço reservado para que a opinião dos leitores seja publicada? 

Estamos falando das cartas dos leitores, as quais mostram opiniões e sugestões; debatem os argumentos levantados nos artigos e fazem críticas a respeito; trazem perguntas, reflexões, elogios, incentivos, etc. 

Para o leitor é o meio de expor seu ponto de vista em relação ao assunto lido, para o veículo de informação é uma arma publicitária para saber o que está agradando a opinião pública. 

Não há regras estabelecidas para se fazer uma carta no estilo “carta do leitor”, a não ser as que já são preconizadas, ou seja, recomendadas ao escrevermos a alguém: especifique o assunto e seja breve; trace previamente o objetivo da carta (opinar, sugerir, debater); escreva em uma linguagem clara, precisa e nunca faça uso de palavras de baixo calão, pois sua carta não será publicada! 

O objetivo do leitor ao escrever uma carta para um jornal da cidade ou uma revista de circulação nacional é tornar pública sua ideia e se sentir parte da informação. A carta do leitor é tão importante que pode ser fonte para uma nova notícia, uma vez que ao expor suas considerações a respeito de um assunto, o destinatário pode acrescentar outros fatos igualmente interessantes que estejam acontecendo e possam ser abordados! 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A CARICATURA:

Caricatura é um desenho de um personagem da vida real, tal como políticos e artistas. Porém, a caricatura enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humorística, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo.
Historicamente a palavra caricatura vem do italiano caricare (carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção).
A caricatura é a mãe do expressionismo, onde o artista desvenda as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa.
A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas. É comum sua utilização nas sátiras políticas; às vezes, esse termo pode ainda ser usado como sinônimo de grotesco (a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais) ou burlesco.

EXEMPLO 1.



EXEMPLO 2.







EXEMPLO 3.





( FONTE: http:www.caricaturadobrasil.com)

sábado, 20 de novembro de 2010

- Editorial




editorial  é um tipo de texto utilizado na imprensa, especialmente em jornais e revistas, que tem por objetivo informar, mas sem obrigação de ser neutro, indiferente. 


É comum se ter uma seção chamada Editorial na mídia impressa. 


Então, a objetividade e imparcialidade não são características dessa tipologia textual, uma vez que o redator dispõe da opinião do jornal sobre o assunto narrado. 


Logo, os acontecimentos são relatados sob a subjetividade do repórter, de modo que evidencie a posição da mídia, ou seja, do grupo que está por trás do canal de comunicação, uma vez que os editoriais não são assinados por ninguém. 

Assim, podemos dizer que o editorial é um texto mais opinativo do que informativo. 

O editorial possui um fato e uma opinião. O fato informa o que aconteceu e a opinião transmite a interpretação do que aconteceu. 

Pelas características apontadas acima, podemos dizer que o editorial é um texto: dissertativo, pois desenvolve argumentos baseados em uma ideia central; crítico, já que expõe um ponto de vista; informativo, porque relata um acontecimento. 


Contudo, contrariando o fato do editorial levar em consideração a opinião do jornal como um todo, muitos editoriais de revista mostram apreciações feitas por autores que assinam o texto e muitas vezes até mostram o rosto em uma foto!

                                      Por Sabrina Vilarinho

( FONTE: http://www.brasilescola.com)
Exemplo:



Editorial do jornal O Estado de S. Paulo: “Violência de servidores da USP”

O jornal O Estado de S. Paulo publicou, hoje (10/06), editorial “Violência de servidores da USP”. Leia, a seguir:
Com apoio de alunos vinculados a micropartidos de esquerda radical, servidores da Universidade de São Paulo (USP) voltaram a ocupar as dependências da reitoria, na Cidade Universitária, sob a justificativa de exigir reajustes salariais com base nos mesmos porcentuais concedidos aos professores e evitar o desconto dos 36 dias em que estão em greve. Os docentes tiveram um aumento de 6% em maio, outro de 6,57% em junho. Os servidores foram reajustados em 6,57% e defendem o direito à isonomia salarial.
Depois de agirem com extrema violência, quebrando portões de aço, portas de madeira, janelas e até derrubando paredes da reitoria com golpes de marreta, eles classificaram como “ato de violência” a decisão do reitor João Grandino Rodas, que está no cargo há quatro meses, de cortar o ponto dos grevistas e de não depositar os vencimentos de mil servidores que estão parados desde o dia 5 de maio.
“Greve com pagamento de salário é férias”, afirma Rodas, repetindo o que já foi dito várias vezes pelo ex-líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva. Essa foi a terceira invasão na gestão de Rodas. As outras duas foram no recém-reformado Centro de Vivência dos alunos, que estava ocupado no dia de sua posse, e na Coordenadoria de Assistência Social, no início de maio.
A greve dos servidores e a ocupação da reitoria, entre os meses de maio e junho, já se tornaram uma triste rotina na maior instituição pública de ensino superior do País. Os líderes sindicais são sempre os mesmos. Os protestos ocorrem com regularidade gregoriana e, invariavelmente, envolvem o recurso a invasões e à violência.
Também o roteiro do protesto é sempre igual. A estratégia é depredar instalações da reitoria, agredir moralmente o reitor, fazer piquetes para impedi-lo de entrar em seu gabinete e esperar o cumprimento da reintegração de posse pela Polícia Militar (PM), com autorização judicial, para então denunciar a “violência” dos dirigentes universitários e acusar o governo estadual de recorrer à força para acabar com a “autonomia” da USP.
A rotina de depredação, além de incompatível com a democracia, nega o espírito universitário
“Cortaram os salários e deixaram pessoas morrendo de fome. Nossa medida de força é uma resposta ao corte de salários pelos dias parados”, diz o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp), Magno de Carvalho, defendendo um tipo de greve em que os grevistas podem tudo, menos correr riscos de qualquer sanção.
“Se o reitor chamar a PM, terá de assumir as responsabilidades”, afirma Carvalho, que é conhecido por suas bravatas e por seu comportamento autoritário. Os ativistas de que se serve são membros de minorias intolerantes, de escassa representatividade, que não respeitam as mais elementares regras de convívio social, desafiam acintosamente a ordem jurídica e procuram intimidar quem não cede às suas pressões e não repete o mantra do “participacionismo”.
A depredação da reitoria este ano teve, porém, uma novidade: a utilização de máscaras pelos vândalos. Eles as utilizaram para não ser identificados, evitando com isso o risco de serem processados judicialmente por dano ao patrimônio público. Esse é um cuidado que tomam os meliantes que conhecem a legislação civil e penal.
Em entrevistas e artigos, o reitor da USP tem dito que a instituição pertence à comunidade, que a sustenta por meio de impostos, e que não pode ser apropriada pelos servidores, conforme suas conveniências políticas, ideológicas e corporativas. Tem afirmado, também, que os recursos orçamentários disponíveis devem ser aplicados em projetos pedagógicos e em pesquisas, e não na ampliação das despesas de custeio – especialmente com a folha de pagamento.
Uma coisa é a greve, enquanto mecanismo de reivindicação de salários. Outra, muito diferente, é o recurso à violência e o acintoso desprezo à legalidade como instrumento de mobilização e protesto. Além de ser incompatível com a democracia, a truculência do Sintusp é a negação do espírito universitário.
(Fonte: http:www.usp.br/imprensa)

sábado, 16 de outubro de 2010

- Jornalismo



Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Também define-se o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais. Jornalismo é uma atividade de comunicação.
Ao profissional desta área dá-se o nome de jornalista. O jornalista pode atuar em várias áreas ou veículos de imprensa, comojornais,revistas, televisão,rádio,websites,weblogs, assessorias de imprensa, entre muitos outros.

Para José Marques de Melo o que vai diferenciar uma poesia de uma notícia são os gêneros. Os Gêneros podem ser informativos, interpretativos, opinativos, diversional e utilitários eis ai alguns:
- Entrevista







Luiz Beltrão ("A Imprensa Informativa". São Paulo: Folco Masucci) define a entrevista como "a técnica de obter matérias de interesse  jornalístico por meio de perguntas e respostas".

A entrevista é um dos instrumentos de pesquisa do repórter. Com os dados nela obtidos ele pode montar uma reportagem de texto corrido em que as declarações são citadas entre aspas ou pode montar um texto tipo perguntas e respostas, também chamado "pingue-pongue".

Segundo Luiz Amaral ("Técnicas de Jornal e Periódico". Rio: Tempo Brasileiro, 1987) podem-se distinguir dois tipos de entrevista: a de informação ou opinião (quando entrevistamos uma autoridade, um líder ou um especialista) e a de perfil (quando entrevistamos uma personalidade para mostrar como ela vive e não apenas para revelar opiniões ou para dar informações. Em ambos os casos há interesse do leitor e o jornalista será sempre um intermediário representando o seu leitor ( ou receptor ) diante do entrevistado. Na primeira situação, quando se trata de divulgar informações e opiniões, mesmo para produzir uma simples nota, é conveniente e necessário o jornalista repercutir o material com outras fontes envolvidas com o fato, checando a informação.



A entrevista tem um número de variantes case indeterminadas, a seguir citam-se vários tipos de entrevista que aparecem nos médios de comunicação:



  • Informativa ou de atualidade

É a vinculada com os feitos do dia
  • De divulgação
Sobre temas especializados em avanços ou descobertas científicas, médicos, tecnológicos, etc.
  • Testemunhadas
As que aportan dados, descrições e opiniões sobre um acontecimento presenciado
  • Declarações
Dados, julgamentos ou opiniões recolhidos textualmente
  • Inquéritos
Perguntas destinadas a obter informação sobre a opinião de um sector da população sobre um tema
  • Perfil ou semblanza
É próximo da biografia, está baseado na combinação de fontes documentários e testemuñais com dados obtidos da persona entrevistada.
  • Cuestionario fixo
Em alguns médios usa-se periodicamente com diferentes pessoas. Abrange registros diferentes, desde o humor até a seriedade.
  • De investigação ou indagação
Não aparece publicado com forma de entrevista. Utilizam-se para obter ou contrastar informação.
  • Interpretativa
Também conhecida como criativa, de personagem, etc. Interessa a personagem de uma maneira global. Interessa o valor estético do texto e o interesse humano.


Exemplo:



      

  Entrevista com Fiuk: o cantor fala da sua grife e dos novos projetos

Fiuk deixará o elenco de Malhação ID na próxima temporada para estrear no novo reality show adolescente, chamado Jogo da Verdade, que será exibido pelo Fantástico. Além de toda produção como ator, sempre paralelo com o sucesso da banda Hori, o gato também está investindo em novos projetos. Recentemente ele lançou a sua própria coleção de roupas para a grife N.G.C.H., todas com o seu estilo megadescolado. São tantos trabalhos que o cantor até confessou que chega na sua casa literalmente acabado. Mas claro, sobra um tempinho para namorar e também curtir as fãs. Confira a entrevista que Fiuk deu para a gente, falando sobre essa rotina supercorrida!Na sua vida pessoal, você não consegue ficar muito sozinho. Dá tempo de namorar?

Fiuk: Dá. Dá tempo. Se não der, eu travo. 
Você gosta de namorar e o que é mais gostoso durante o namoro

Fiuk: É muito bom porque quando você está trabalhando muito, correndo muito, você começa a dar valor para tudo. Tudo! Para qualquer momento. O momento em que você está na estrada, o momento que você esta gravando, o momento em que você está em casa, que você está com sua namorada, com sua família. Eu estou num momento muito bom da minha vida. Eu estou vendo muita coisa que eu não reparava muito. De sentimentos mesmo, das coisas simples da vida. 
Com quem você gostaria de fazer uma parceria musical ou para atuar?

Fiuk: Eu tenho um sonho muito distante, que é uma pessoa que eu admiro muito. Que é uma banda americana, o Paramore, eu sou fanzaço. Eu ia gostar bastante. 
E atuando?

Fiuk: Atuando... As pessoas que eu quero um dia dividir uma cena junto eu ainda não tenho porte para isso. Vai demorar uns 15 aninhos ainda para eu fazer uma cena. Lilia Cabral, Wagner Moura. Eu estou no dedinho do pé deles ainda e olhe lá.  
O modo como vocês se vestem é uma inspiração para os fãs. Qual o seu estilo e é verdade que você lançou uma grife?

Fiuk: Quem escolhe a nossa roupa é a gente. Fora o estilo, eu lancei uma grife agora, com a marca N.G.C.H., com uma linha de roupas como esta que eu estou usando (uma camisa xadrez de vermelho). Essa roupa já é da grife. Eu estou numa fase bem colorido. Eu era muito preto e branco. Não só no estilo. Na vida mesmo. Eu era muito careta, era muito sério. O “Bernardo” foi o meu grande divisor de águas. Eu peguei o colorido e levei umas calças minhas para as gravações, vermelha, verde. Aí, essa linha de roupas está bem feliz, bem colorida. 
E como surgiu a ideia de lançar uma grife?

Fiuk: Foi uma parceria com a empresa N.G.C.H. Foi uma ideia dos dois, minha e deles. Eu tinha vontade e eles tinham vontade também. E rolou legal. É uma linha masculina e feminina, claro. 
Você foi eleito o cara mais beijado do país. Como você recebeu essa notícia?

Fiuk: Que doido. Eu não sabia, não. Como é que é? É bom. (risos). 
As fãs roubam muitos beijos?

Fiuk: Também. 
Mesmo sabendo que você está namorando, elas roubam beijos?

Fiuk: Tem umas fãs que não têm nem dó nem piedade e vão ali com a fé. 
Você já ficou com uma fã?

Fiuk: Eu não sei porque surgiu esse boato de que eu ficaria com uma fã. Fã nada mais é que uma pessoa que te admira, escuta sua música, que vai ao show. Não tenho preconceito nenhum. Mas agora eu namoro. 
Você é muito sentimental?

Fiuk: Eu sou bem emotivo. Total. 
Que rumo você acha que sua carreira vai seguir daqui para frente? Vai ficar mais no lado musical ou mais para a atuação? Você gostaria de fazer teatro?

Fiuk: Minha vida é música total. Eu respiro música 24 horas por dia. Mas o bichinho da atuação me mordeu também. Agora, teatro, eu acho que eu não me sinto capaz de fazer teatro.
Seu pai já abriu mão de novela por causa da música. E se chegar um momento em que você tiver que escolher? 

Fiuk: Não vou largar a música, não. Não largo. Espero não ter que passar por isso porque eu amo fazer os dois. Música é tudo junto. 
O que você acha que é fundamental em uma mulher?

Fiuk: Fundamental é bom humor.
E o que você não atura em uma mulher de jeito nenhum?

Fiuk: Falsidade. Ou mulher materialista. 
E sobre Fiuk, como se fala e quem escolheu esse nome?

Fiuk: Se fala Fíuk (com a sílaba tônica no i). 50% falam certo. Tem gente que fala Fiúk (com sílaba tônica no u). E quem escolheu fui eu. (risos). Estou brincando. Foi o apelido que um amigo meu me deu. 
Entrevista: Clayton Gallo
Texto: Larissa Faria
Foto: André Wanderley/Colaborador
Outro exemplo:
Como os apresentadores William Bonnere Fátima Bernardes enfrentam o desafio
de morar e trabalhar juntos sem colocar
em risco a chama do casamento

Daniela Pinheiro
Carol Feichas/Folha Imagem

Bonner e Fátima: "Você precisa vê-lo imitando o Clodovil!"


Muitos casais odiariam a idéia de viver como William Bonner e Fátima Bernardes, os apresentadores do Jornal Nacional.Casados há doze anos, Bonner e Fátima acordam juntos, voltam da firma no mesmo carro, trabalham um ao lado do outro e, para piorar, ele é chefe dela. Recentemente, as pessoas acompanharam, de forma indireta, um momento da intimidade do casal quando Fátima viajou ao Japão e à Coréia para cobrir a Copa do Mundo – e Bonner permaneceu no Brasil, cuidando dos trigêmeos, hoje com 4 anos. Nesta entrevista, os dois falam sobre assuntos que não aparecem no noticiário: brigas de casal, cenas de ciúme e até crises de TPM.
Veja – Quem os vê na telinha pode achar que vocês não brigam nunca. É isso mesmo?Fátima – Nós brigamos, sim. Mas recorremos a um expediente tipicamente feminino, que ajuda a desfazer mal-entendidos. Sempre que necessário, "discutimos a relação". E a discussão é feita quanto antes, não deixamos para o dia seguinte. Isso zera qualquer possibilidade de ressentimento. Bonner – Foi a Fátima quem impôs essa forma de lidar com os problemas. A gente briga, mas resolve. E resolve no carro, se for preciso. Não esperamos chegar em casa. Como regra geral, não dormimos com um problema. Recomendo essa experiência aos casais, independentemente de trabalharem juntos ou separados. Quando se permite que as diferenças sejam estocadas, as discussões acabam embutindo ressentimentos que podem deixar marcas incontornáveis. É preciso admitir: discutir a relação funciona.
Veja – Fátima, que tal ser chefiada pelo marido?Fátima – Já é um desafio entender que no trabalho o marido precisa ser de um jeito diferente do que é em casa. Piora pelo fato de ele ser meu chefe imediato. No começo, aconteceu de eu não gostar de uma ou outra cobrança feita por ele, e fiquei chateada. E pedir aumento ou folga, então? Tem seu lado chato.
Veja – Bonner, como é chefiar a mulher?Bonner – É terrível. Quem está casado com a funcionária tem de pensar duas vezes antes de falar qualquer coisa para ela. Quando a mulher faz algum comentário enviesado, é preciso tentar adivinhar se ela está falando por implicância ou porque tecnicamente aquilo está ruim mesmo. Essa abordagem é a pior parte. Tem de fazer sempre com jeito, com cuidado. Nós já erramos muito nesse aspecto. A Fátima, em minha avaliação, errou uma ou duas vezes logo que chegou. Nas primeiras divergências de trabalho, ela usou um tom meio estranho. Depois ficava meio emburradinha. Aí, eu tive de conversar com ela.
Veja – E o que você falou?Bonner – Que a gente precisava tomar cuidado com isso. Porque nenhum funcionário aqui fica com cara amarrada para mim. Não pode. Eu sou o chefe. Mas hoje isso não ocorre mais. A Fátima é adorável no trato, uma pessoa excelente com quem trabalhar. Está sempre de bom humor, não é grosseira. Aliás, só não é tão bom quando ela está com tensão pré-menstrual. Nossa, ela tem uma TPM brava. Mas eu já calculo e nesse período relevo uma série de coisas. Aprendi que, nesses dias, ela tem direito a um tom mais ríspido, uma implicância, essas coisas.
Veja – Não é insuportável ficar dia e noite com quem se está casado?Bonner – No início, eu me lembrava de outro casal de apresentadores de telejornal, o Eliakim Araújo e a Leila Cordeiro, e pensava: "Gente, trabalhar junto assim o tempo todo deve ser um porre". Eu achava muito estranho. Imaginava que seria um inferno, mas era muito novo e minha opinião sobre o assunto mudou. Acho que, se eu não convivesse tanto com a Fátima, precisaria inventar essa convivência. Sinto que ela é minha alma gêmea. Quando a conheci, era ansioso, imaturo, pouco diplomático. Ela me domou. Minha maturidade profissional decorre do meu casamento. E acho que ela vê em mim alguém que a estimulou a brigar pelas coisas. Achamos um equilíbrio. Portanto, respondendo à sua pergunta, é adorável viver com quem se está casado quando se está casado com a Fátima.Fátima – Não somos um casal comum. Passamos as 24 horas do dia praticamente juntos, mas nunca tivemos uma briga séria. Não sei se foi a dificuldade para ter filho o que estreitou ainda mais nossa relação. Quem nos conhece sabe que somos aquilo que as pessoas vêem na televisão.
Veja – É verdade que durante a cobertura da Copa do Mundo vocês recebiam mais de 500 e-mails por dia sobre seus filhos?Fátima – Há duas coisas interessantes nesse tema. A primeira é notar que, quando o William viajou para cobrir a Copa em 1998, ninguém se manifestou sobre as crianças. Era como se fosse normal ele ir e eu ficar cuidando dos filhos. Agora, os e-mails se dividiram. Boa parte deles parabenizava o William, que mostrou ser um ótimo pai. O ibope dele subiu demais depois dessa Copa. Outra parte das mensagens era de mulheres que se sentiram vingadas porque eu fui para a Copa e o pai ficou com as crianças no Brasil.
Veja – Vocês aparecem mais de meia hora por dia na TV, mais tempo do que qualquer casal de novela. Como lidam com a superexposição?Fátima – Nós somos muito visados. As pessoas nos vêem como o casal que dá certo, uma família feliz na vida real. Isso cria uma curiosidade enorme.Bonner – O que revolta é a fofoca. Isso já me aborreceu demais. Quando éramos apenas um casal sem filhos, o.k. Mas agora temos as crianças, e exijo privacidade. Um dos episódios que mais me tiraram do sério foi quando o Leão Lobo (apresentador da Rede Bandeirantes) falou no ar que eu e a Fátima estávamos nos separando. É uma irresponsabilidade.
Veja – O assédio do mulherio a Bonner a incomoda?Fátima – Que nada. Às vezes, vejo umas mulheres olhando para ele, dando umas risadinhas. Mulher é sempre mais ousada que homem. Mas quando elas me vêem costumam se segurar. O assédio ao ator é muito diferente do assédio ao jornalista. Ninguém fica dando gritinho histérico. Elas dizem: "Posso colocar a mão no ombro dele para tirar uma foto?". Ele leva tudo numa boa. É muito brincalhão, engraçado. O William tem uma veia cômica impagável. Você tem de vê-lo imitando o Clodovil!
Veja – E a Fátima brilhando no meio de um time de marmanjos na Copa? Comenta-se que Luiz Felipe Scolari passava até perfume para dar entrevista a ela.Bonner – Olha, adorei o desempenho da Fátima na Copa. Acho que tive ciúme de outro homem uma ou duas vezes. Mas eu não posso nem falar porque seria motivo de piada pela pessoa que é. Ceninha de ciúme, eu protagonizei umas duas ou três. Mas jamais armei uma confusão por causa disso.

 (<htm: www.veja.abril.com.br>. Acessado 16/10/10)