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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Entrevista Coletiva com Camilo Aggio
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 Entrevista Coletiva com Camilo Aggio

Outro Exemplo de Reportagem
Por Daniela Viana e Rosiene Lima



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Crônica


Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Lendo esse texto, você conhecerá as principais características da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos.


Publicada em jornal ou revista onde é publicada, destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos.
A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.
O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia a dia comuns nas grandes cidades.
(Fonte: htpp:www.educacao.uol.com.br)
Exemplo de Crônica

PRESIDENTE OU PRESIDENTA?
>> Albir José Inácio da Silva


Ainda nos nossos ouvidos os ecos da campanha eleitoral que chafurdou no fundamentalismo e no preconceito. Frases de efeito foram repetidas milhares de vezes como se ditas a retardados mentais que supostamente votariam por mero induzimento, incapazes que são de raciocinar. Isso, é claro, não agrada a ninguém.

Mas o fato é que hoje temos presidente eleita. Em todas as disputas há vencidos e vencedores, satisfeitos e insatisfeitos. Ideologias partidárias de lado, uma mulher acordou presidente (ou presidenta – vamos ver o que vai pegar) do país. Setenta por cento dos brasileiros votaram em mulheres no primeiro turno e agora confirmou-se essa tendência com a eleição de uma mulher presidente - presidente de homens e mulheres. Sem traumas, com as instituições funcionando e os perdedores reconhecendo a legitimidade do processo eleitoral. Se há preconceito, é velado. Publicamente ninguém ousou dizer que mulher não era capaz de concorrer ou de governar. Se disse, foi envergonhado, olhando para os lados a ver se não lhe ouviam as bobagens. Isso é um avanço, não se pode negar. É um marco memorável na história republicana deste país. Principalmente se lembrarmos que há cem anos as mulheres nem sequer votavam. 

Ninguém faz bom ou mau governo por ser mulher, assim como não se dirá que é bom ou ruim o atual presidente por ter sido operário. Assim também como o grande feito de Nélson Mandela não foi ter sido o primeiro presidente negro da África do Sul, e sim ter unificado aquele país.

A presidente eleita diz, parafraseando o atual presidente, que não pode errar porque as mulheres ficarão desacreditadas. Mas isso é retórica, não é possível não errar. Não se erra por ser mulher, operário ou negro. Erra-se por ser humano. E não há nada de errado em errar, por paradoxal que possa parecer. Que ela erre, que acerte, que corrija, que aprenda, que insista. Que seja humana e competente e entre para a história por suas realizações. Que seja apenas uma curiosidade na sua biografia o fato de ter sido a primeira presidente eleita.

Há muito a ser feito, mas hoje sabemos que todos somos capazes e consequentemente responsáveis. Operários e intelectuais, de todas as raças e da mistura dessas raças, homens e mulheres, por ação ou omissão, estamos assumindo, todos os dias, querendo ou não, o papel de escrever nossa própria história, ou o ônus de permitir que a escrevam por nós. Lembremo-nos: não existe poder não exercido. Exercemos ou delegamos, com ou sem consciência disso. Sejamos presidentes ou cidadãos.

(Fonte: htpp:www.crondia.blogspot.com)
Charge


Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-loburlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon(ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores.

(Fonte: htpp:www.wikipedia.org/charge)

Exemplo 1:




Exemplo 2:
:www.acharge.com.br)

:www.acharge.com.br)
Exemplo 3.

( FONTE: http:www.acharge.com.br)
Outro Exemplo de Entrevista 

Uma entrevista com o estudante Luiz Pedro Passos do segundo semestre de jornalismo da UESB, sobre como foi passar na Universidade e os desafios que enfrenta para freqüenta-la.
Por Daniela Viana e Rosiene Lima



1->Qual foi a sua reação ao receber a notícia que foi aprovado  no vestibular?

Luiz Pedro - Foi uma mistura de sentimentos não sei se eu gritava ou se chorava, mas, a primeira coisa que ei fiz foi realmente agradecer a Deus, porque eu acho que era um sonho que estava começando a se realizar, eu acho não, tenho a certeza era um sonho que estava começando a se realizar em minha vida.

2->E seus pais, familiares e amigos, o que acharam?

Luiz Pedro  -Na  hora minha mãe não estava em casa, depois que eu vi o resultado na tela do computador,eu em seguida liguei para minha irmã , comunicando-a,que também ficou muito feliz,e depois minha mãe chegou em casa contei a ela ,ai ela me abraçou a gente chorou, porque é um ensino superior entende, significado muito importante.

3->Passei no vestibular.  O momento de comemoração começa a passar e vem os primeiros  questionamentos sobre as mudanças que deverão ocorrer em sua vida. Como você teve  encarar esses novos momentos de escolha?

Luiz Pedro ->Confesso que eu fiquei um pouco preocupado, porque seria uma mudança completa na minha vida,eu estava trabalhando em dois turnos,havia uma proposta de trabalho,uma proposta de salário bacana que acabou ganhando novo contorno por conta da aprovação no vestibular,então a partir daí eu tive que repensar em como seria meus horários,em questão de trabalho,aqui na universidade,a minha vida íntima,tudo mudou.

4->Qual foi a sua primeira escolha a fazer dentro desta perspectiva de mudança de vida?

Luiz Pedro -> Foi optar trabalho ou universidade, porque com certeza um iria acabar atrapalhar o outro, mas quando eu comecei a estudar aqui, não que tudo seja fácil, não que a gente consegue tudo facilmente, não é isso, mas eu percebi que eu poderia conciliar a duas coisas, até agora eu estou percebendo isso não sei até quando vai durar, estudar de manhã e trabalhar a tarde e se está atrapalhando eu acho que está atrapalhando mais o emprego do que a minha vida acadêmica.

5->Porque você escolheu residir fora da cidade onde está situada a sua universidade?

Luiz Pedro ->Porque como te disse, já tinha uma vida na minha cidade, tinha um trabalho lá e eu não queria mudar drasticamente para Vitória da Conquista que seria uma nova rotina, seria novo grupo de amizades, terem que arrumar outro emprego e eu não queria, fazer isso. Porque eu já tinha tudo lá em Itambé, e eu quero continuar em Itambé, porque eu acho que tudo que eu aprender aqui vou poder colocar em prática lá.

6-> Nesse sentido, você enfrenta alguma dificuldade?

Luiz Pedro ->Assim, o que acontece, a prefeitura de lá não dispõe de ônibus para os universitários, se coloca pela noite, pela manhã e a tarde as pessoas devem pegar ou vão de ônibus ou vem de van que é o que eu faço, então é bem complicado nesse sentido,é um investimento que a gente faz hoje,por mês eu invisto R$ 240,00 no mínimo na minha formação,tenho uma ajuda de custo da UESB que é de R$100,00 que seria para o vale transporte que mesmo assim são R$140,00,e ainda tem a alimentação,as apostilas e tudo isso vai para uns R$300,00 ou mais.

7->Se tivesse a oportunidade de residir em Vitória da Conquista você viria?

Luiz Pedro ->Eu ainda não sonho com isso não, sinceramente não.

8->Qual o comportamento do governo municipal em relação aos universitários. Existe em certo auxílio?

Luiz Pedro ->Foi o que falei,não tem,tem a noite esse ônibus, mas mesmo assim os estudantes têm que pagar R$80,00 para poder fazer a faculdade, enquanto os que estudam pela manhã ou à tarde não têm esse auxílio.

9->Você sente que falta apoio, que o governo é omisso em relação a isso?

Luiz Pedro ->O governo municipal, estadual ou federal escolhe prioridades, o que eu noto é que parece que o ensino superior não é uma prioridade, mas eu ainda tenho esperança que essa visão ainda vai mudar.

10->O que você é capaz de fazer para conseguir realizar os seus sonhos?

Luiz Pedro ->Para conseguir realizar meus sonhos, especialmente meu sonho de ser jornalista, tudo do ponto de vista positivo.

11->Viagem todos os dias. Como é a galera dentro do ônibus?

Luiz Pedro ->Não tem nem como falar, porque são pessoas diferentes todos os dias, não há assim um grupo de estudantes, às vezes é o senhor é a senhora que vem para Conquista fazer compras, aquela mãe que vem trazer o filho para passar no centro médico, então não são as mesmas pessoas, são pessoas diferentes.

12->Têm alguma história interessante para contar que aconteceram nessas viagens?

Luiz Pedro ->Nenhuma, porque eu passo a viagem toda dormindo, porque é cansativo.